MT é o 3° estado do país com mais ataques de cobra

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Mato Grosso está entre os três estados do país com mais registros de acidentes com pessoas picadas por cobras e o baixo estoque de soro antiofídico entregue ao estado neste ano está preocupando os municípios do interior. Muitas cidades não possuem estoques e as pessoas que necessitam receber o antídoto precisam ser encaminhadas para um hospital regional ou transferidas para Cuiabá.

A Secretaria de Estadual de Saúde (SES) confirmou que a produção e a distribuição do soro antiofídico vem sendo reduzido a cada ano. O antidoto é enviado pelo Ministério da Saúde ao governo de Mato Grosso e o estado faz a distribuição aos municípios. No entanto, a quantidade enviada está abaixo da demanda.

No Hospital São Lucas, em Lucas do Rio Verde, por exemplo, tem apenas o soro crotálico que são usados para acidentes com cobra cascavel, de acordo com a coordenadora da Vigilância em Saúde, Claudia Engelmann.

Ela explica que no momento do atendimento ao paciente que foi picado por uma cobra é tentado avaliar o tipo do animal. “Se o paciente não encontrar o soro no hospital de Lucas do Rio Verde é preciso ser encaminhado à nossa referência regional, em Sorriso”, explicou.

Em Lucas do Rio Verde, os casos mais recentes já foram notificados e regulados pelo município. Foram sete acidentes em 2020; 11 em 2021 e já foram registrados três acidentes neste ano.

Em Sorriso, foram registrados oito acidentes com serpentes em 2021 e já são seis ataques em 2022.

Campo e prevenção
Os acidentes acontecem na cidade e no campo. No entanto, são mais comuns na zona rural, principalmente os mais graves. Os animais utilizam da vegetação um pouco mais alta para poder se esconder.

Por esse motivo, uma das principais recomendações do Corpo de Bombeiros é o uso dos itens de segurança quando entrar em ambientes com vegetação.

Busca por ajuda
O médico Heleno Strobel orienta que as pessoas busquem ajuda imediatamente após ser picado por uma cobra. “O veneno tem uma ação necrotizante e coagulativa. O paciente pode evoluir com dor, confusão mental e pode gerar hemorragias”, disse.

A identificação da serpente após a mordida é essencial para a administração do soro correto.

Fonte: TV Centro América

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