Mãe é presa por ‘vender’ sexualmente filha de 13 anos e cobrar comissão dos serviços

Crédito: Divulgação

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Canarana, deflagrou na noite de segunda-feira (26.02), a Operação Escudo Protetor, que resultou na prisão em flagrante de três pessoas, duas mulheres e um homem, pelos crimes de exploração sexual infantil e estupro de vulnerável.

Dentre as mulheres presas está mãe da menor de 13 anos, que oferecia sexualmente a sua filha e a dona de um bar, que funcionava como prostíbulo. O homem preso seria um suposto namorado da menor.

A operação foi deflagrada após denúncias de exploração sexual infantil no Distrito do Culuene, localizado a 80 quilômetros da zona urbana de Canarana. Com base nas informações a equipe de investigadores em intensa investigação conseguiu levantar todas as informações e constatar a veracidade da denúncia.

Diante das evidências, em ação integrada com a Polícia Militar e Conselho Tutelar, as equipes se deslocaram até o distrito e conseguiram localizar a menor, identificada como a principal vítima da exploração sexual infantil. A menor foi acolhida pelo Conselho Tutelar e encaminhada a abrigo provisório.

Segundo as investigações, a menina era oferecida sexualmente a homens maiores de idade em um bar local. Ainda era cobrado “comissão” da vítima, que além dos serviços sexuais também trazia lucro ao bar devido ao consumo de bebidas alcoólicas de seus clientes.

Além da ação no bar, também foi cumprido um mandado de busca e apreensão na residência da mãe da menor, onde foram apreendidos aparelhos celulares, que poderão auxiliar o avanço das investigações.

A ação foi coordenada delegado de Polícia Flávio Leonardo, que participou ativamente dos trabalhos da operação. “As investigações do continuarão para identificar outros envolvidos e outras vítimas, assim como as ações preventivas com o fim de reprimir a violência sexual infantil na localidade”, disse o delegado.

Escudo protetor

O nome da operação sinaliza a ação de proteger os mais vulneráveis, marcando a presença do Estado na comunidade.

Fonte: Polícia Civil-MT

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