O deputado estadual bolsonarista Gilberto Cattani (PSL) desaprovou a utilização de uma apostila nas escolas de Mato Grosso, que contém textos que discriminam o agronegócio brasileiro. O material didático destinado a alunos do 7° ano já foi distribuído para várias unidades de ensino do Estado e chega hoje ao alcance de milhares de estudantes e professores.
De acordo com Cattani, a apostila multidisciplinar contém textos que distorcem a imagem do agronegócio e criminaliza o trabalho de pequenos, médios e grandes produtores, que são pais de uma grande quantidade de alunos que frequentam as escolas da rede estadual.
O parlamentar ainda reprovou o fato de a apostila elogiar movimentos considerados por muitos como criminosos, como o MST (Movimento Sem Terra), que invadem terras e promovem vandalismo.
“Tomei conhecimento de que uma apostila do sétimo ano dos nossos filhos aqui nas escolas estaduais diz que o agronegócio mata e que o MST é uma coisa boa. A mesma apostila tem atividades com viés ideológico que deterioram o agronegócio e dão voz a movimentos terroristas”, disse o deputado.
“Vi que as atividades do livro dizem a nossos estudantes, crianças que as vezes que são filhas e filhos de produtores, que viram seus pais catando raiz com a unha, que viram seus pais construírem uma fazenda a suor e sangue, que eles precisam enaltecer estes movimentos de pessoas que querem tirar isso deles”, afirmou.
O deputado ainda explicou que irá cobrar explicação da Secretaria de Educação (Seduc) e do Governo do Estado sobre o conteúdo que criminaliza o agro, carro-chefe da economia de Mato Grosso e o setor que manteve o Mato Grosso em desenvolvimento durante a crise da pandemia da Covid-19.
“Isso é um absurdo. Vou pedir para o secretário Alan Porto rever este tipo de situação. Isso denigre não somente os agricultores do nosso Estado, mas também coloca nas cabeças de nossas crianças que os pais delas estão envenenando o mundo e que os terroristas do MST, que invadem terras, são heróis”, concluiu.
A apostila em questão, segundo a Seduc, faz parte de um material para auxiliar nas aulas presenciais. O total de 233.335 livros foram impressos em São Paulo pela editora Moderna e distribuídos nas escolas estaduais da baixada cuiabana e para 15 Diretorias Regionais de Educação (DREs) que ficaram responsáveis pela distribuição nas escolas.
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