Os gastos do Governo do Estado com pagamento de servidores efetivos (concursados) cresceram 208% entre os anos de 2008 e 2016.
Mensalmente, o custo da folha de pagamento é de pouco mais de R$ 328,7 milhões, o que representaria um gasto de R$ 3,9 bilhões ao ano.
As informações constam no Boletim de Indicadores de Pessoal do Poder Executivo, divulgado pela Secretaria de Estado de Gestão (Seges), nesta semana.
O boletim traz um gráfico com o crescimento da folha de servidores efetivos nos últimos oito anos, iniciando em 2008, quando o gasto era de aproximadamente R$ 106,8 milhões mensais.
Veja no gráfico o montante despendido para custear a folha neste período:
O boletim também revela o custo mensal da folha de servidores inativos e pensionistas, também entre 2009 a 2016.
Neste aspecto, há uma elevação ainda maior, acumulando aumento de 318% nos últimos oito anos.
No ano passado, por exemplo, o custo mensal da folha foi de aproximadamente R$ 188,5 milhões, enquanto que em 2008, o gasto era de pouco mais de R$ 45,1 milhões.
Veja o gráfico:
Conforme o boletim, os cargos efetivos representam o maior quantitativo de servidores do Poder Executivo. Ao todo, são 40.536 concursados, o que representa 40% do total de servidores.
Em segundo lugar aparecem os aposentados, que são 25.552, equivalente a 25% do total.
Na sequência estão temporários: 23.146 (23% dos servidores), pensionistas: 5.567 (6%), efetivos comissionados, que são aqueles concursados que ocupam postos de chefia: 4.972 (5%), seguido dos exclusivamente comissionados: 1.551 (1%).
O gráfico mostra também um total de 60 conselheiros e 2 servidores em cargos eletivos, que são o governador Pedro Taques (PSDB) e o vice Carlos Fávaro (PSD).
Veja o gráfico:
De acordo com a Secretaria de Gestão, o boletim foi formulado com base no Sistema Estadual de Administração de Pessoal (Seap), que possui dados funcionais e financeiros de todos os servidores ativos e inativos.
Não estão inclusos, contudo, os estagiários, funcionários terceirizados e empregados públicos das sociedades de economia mista.