Boletim aponta 39 mortes por dengue em Mato Grosso e 12 por chikungunya

O último boletim epidemiológico divulgado pela secretaria estadual de Saúde esta semana aponta que Mato Grosso já registrou 49 mortes por dengue em 2024. O documento confirma outros 12 óbitos por chikungunya e nenhum por zika.

Só Notícias apurou que, do total de mortes por dengue, a maior quantidade foi em Pontes e Lacerda, oito, no total. Cuiabá teve cinco óbitos, seguido por Tangará da Serra (3), Nova Mutum (2) e Primavera do Leste (2).

Registraram uma morte por dengue este ano as cidades de Alta Floresta, Alto Garças, Arenápolis, Aripuanã, Campinápolis, Campo Verde, Campos de Júlio, Chapada dos Guimarães, Comodoro, Confresa, Jaciara, Nauru, Lucas do Rio Verde, Matupá, Nova Lacerda, Nova Olímpia, Santa Rita do Trivelato, São José do Povo e São José do Rio Claro.

Já Tangará da Serra teve a maior parte das mortes por chikungunya (7). Também ocorreram mortes em Sorriso (2), São José do Rio Claro (1), Várzea Grande (1) e Cáceres (1).

De acordo com o Ministério da Saúde, com apenas 10 minutos por dia é possível ter atitudes simples, mas eficazes contra a dengue, como: verificar locais com acúmulo de água, tampar caixas d’água, esvaziar recipientes, descartar corretamente o lixo, limpar as calhas, não acumular sucata e entulho, além de manter pneus em locais cobertos.

O secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, reforça a importância dessas medidas que, mesmo sendo simples, podem gerar um impacto muito positivo. “Precisamos do apoio e empenho da população neste momento, que é decisivo na prevenção às arboviroses como dengue, zika e chikungunya. Cerca de 75% da transmissão dessas doenças ocorre nas residências, por isso, a população tem em suas mãos o grande poder de combater o mosquito. É momento de unirmos forças contra a dengue”, declarou o secretário.

A superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Alessandra Moraes, reforça que a prevenção ainda é a melhor estratégia contra as arboviroses. “A forma mais eficaz de proteção é interromper o ciclo de vida do mosquito, por isso reforçamos as medidas para evitar água parada e manter os quintais limpos. Essas pequenas atitudes fazem toda a diferença para proteger não só os moradores, mas toda a comunidade”, acrescentou a superintendente.

Autor: Só Notícias

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