Uma professora foi vítima de assédio sexual por parte de um aluno, de 14 anos, do ensino fundamental, em uma escola de São Paulo. De acordo com os relatos da educadora, o estudante teria enviado um vídeo íntimo para a vítima após ver um registro de um treino dela.
A professora comunicou o ocorrido ao corpo pedagógico da escola, que tomou as providências adequadas, chamando o aluno e sua mãe para uma reunião sobre ética e respeito no ambiente digital.
Devido às normas do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a identidade dos envolvidos foi preservada, porém, o que era para ser uma oportunidade de reflexão e correção virou um caso de injustiça: a mãe, em vez de corrigir o comportamento do filho, culpou a professora, dizendo que seus vídeos “despertavam desejos nos alunos” e que ela era “bonita demais para ser professora”.