Mulher diz ter sido salva pelo marido com um beijo. Entenda

Crédito: Reprodução

O que parecia ser um gesto de carinho acabou se tornando decisivo para salvar a vida de Kerri-Louise Gilchrist, de 33 anos. Durante o trabalho de parto da filha, Layla, ela recebeu um beijo do marido, Hugh Marshall, 35, que percebeu algo estranho.

A temperatura do corpo de Kerri estava muito baixa e seus lábios estavam azulados, sinais que ele reconheceu como possíveis indícios de sepse, infecção grave que pode levar à morte. Hugh alertou a equipe médica, que iniciou o tratamento com antibióticos.

Complicações graves durante o parto

No início de agosto de 2024, Kerri foi internada para dar à luz sua segunda filha. A indução do parto começou no dia 2 e se estendeu por longas 36 horas. As dores foram intensas, bem diferente do que ela havia experimentado no nascimento do filho mais velho, e em certo momento ela precisou de uma anestesia epidural.

Durante esse período, foi o marido quem percebeu que algo estava errado. Ao beijar Kerri, ele notou que a esposa estava fria e que os lábios e as palmas das mãos dela estavam azulados. Foi quando Hugh alertou a equipe médica sobre a possibilidade de sepse.

“Dois minutos depois que ele falou, havia 11 pessoas no quarto. Eu não estava em condições de me defender. Se Hugh não tivesse insistido, eu não estaria aqui”, contou ela em entrevista ao jornal The Sun.

A sepse é uma infecção generalizada no sangue causada por bactérias, fungos ou vírus. É uma condição grave que ocorre quando o corpo tem uma resposta inflamatória excessiva ao agente infeccioso e pode levar a complicações como pressão baixa, febre, respiração acelerada, confusão mental e, em casos mais graves, falência de órgãos.

Kerri recebeu antibióticos na veia mas, pouco tempo depois, o quadro se agravou ainda mais. A bebê, Layla, nasceu com ajuda de ventosa e episiotomia, mas a placenta não se desprendeu como deveria. A britânica foi levada para uma sala cirúrgica, onde ficou por mais de três horas. Ela perdeu quase cinco litros de sangue e precisou de transfusões.

Recuperação difícil e alerta a outras mães

Depois do parto, Kerri ainda desenvolveu um coágulo no braço por causa do soro, o que causou dores persistentes e impediu que segurasse a filha nos primeiros meses. Também não conseguiu amamentar, mas hoje, quase um ano depois, comemora a recuperação. Layla se desenvolve bem e é descrita pela mãe como uma criança brilhante.

Kerri acredita que muitas mulheres ainda romantizam o parto sem conhecer os riscos que ele pode envolver. “Nem sempre é essa experiência bonita que as pessoas descrevem. Às vezes, é uma questão de vida ou morte”, afirmou.

Ela diz que o apoio de alguém atento ao lado pode fazer toda a diferença quando a mulher está fraca demais para pedir ajuda.

Autor: Metrópoles

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