O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) esteve no município de Itanhangá nesta segunda-feira (19) e reforçou sua luta em defesa da regularização fundiária e da titulação de terras na região onde fica o segundo maior assentamento do país.
Durante a visita, Cattani garantiu que continuará lutando pela regulamentação do assentamento Itanhangá para que seus moradores consigam o tão sonhado título de propriedade.
“Você agricultor, produtor rural e assentado aqui do Itanhangá. Temos feito um trabalho incansável na Assembleia Legislativa, com o apoio da Câmara dos Deputados e com o apoio do nosso presidente Jair Bolsonaro para que a aberração jurídica que aconteceu no Itanhangá, seja barrada, e seja feita justiça para os moradores e assentados”, disse o deputado, que tenta a reeleição e está em campanha.
“Nesta luta eu quero destacar a grande atuação do deputado José Medeiros que nos ajudou. Conseguimos segurar e vamos estar resolvendo a situação de vocês, mas para isso precisamos continuar por mais tempo. Eu estou na Assembleia por apenas um ano e meio, o José Medeiros vai precisar de um novo mandato para nós ajudarmos o Bolsonaro a titular as nossas áreas”, afirmou.
No primeiro semestre deste ano, vários assentados, muitos deles com títulos em mãos, chegaram a serem intimados a deixarem os seus lotes no Itanhangá, onde viviam há décadas, sem o direito de defesa, por conta de uma decisão da Justiça Federal de Diamantino, que acatou ao pedido ajuizado pela Superintendência do Incra, concedendo uma liminar determinando a reintegração de posse contra dezenas assentados.
No mês de julho Cattani e o deputado federal José Medeiros foram até o município acompanhado do secretário especial de Assuntos Fundiários do Mapa, Luiz Antonio Nabhan Garcia para ouvir os assentados e buscar uma solução para o problema.
O município de Itanhangá ficou bastante conhecido em 2014, com a Operação Terra Prometida, quando servidores do Incra, sindicalistas, pequenos produtores e empresários do agronegócio foram presos pela Polícia Federal por suspeita de estarem envolvidos em transação ilegal de terras da União, destinadas à Reforma Agrária.
“Esta operação Terra Prometida foi um desastre, porque se prendeu quase 50 pessoas que são produtores, que estavam em casa. Teve uma família que estava rezando o terço e a Polícia Federal tirou de dentro de casa. Essas pessoas foram acusadas de serem criminosas e as investigações nunca provaram nenhum crime”, explicou Cattani.