Um grupo de cientistas da UFMT – Universidade Federal de Mato Grosso – descobriu um composto bioativo presente no veneno do sapo cururu que pode ajudar no combate à malária e ao câncer de mama.
O grupo de pesquisa, chamado “Avaliação de produtos Naturais do Estado de Mato Grosso com Potencial Atividade Antimalárica” do Campus de Sinop (148km de Lucas do Rio Verde), coordenado pelos Doutores Bruno Antonioisolou o composto e testou usando cepas padronizadas de Plasmodium falciparum (o protozoário parasita causador da malária em humanos) e também sobre tumores de câncer. Marinho Sanches e Fernando de Pilla Varotti
Além de tudo, a descoberta também indicou que o composto extraído do sapo também tem baixa toxicidade sobre as células e o resultado foi satisfatório. Agora os cientistas protocolaram suas descobertas no INPI – Instituto Nacional de Patentes Industrial. A pesquisa conta com o apoio financeiro da Fapemat – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso. Com o avanço das pesquisas, poderão ser desenvolvidos medicamentos que ajudem a combater as duas doenças.
SAPO CURURU – No Brasil, o sapo cururu pode ser encontrado em regiões alagadas da Mata Atlântica e na Amazônia. Sua pele é ressecada, glandular e vascularizada, facilitando a respiração cutânea. Ele se alimenta de aranhas, besouros, gafanhotos, moscas, formigas e cupins, captados através de sua longa língua.
Ao contrário do que se acredita, nem todos os sapos cururu são venenosos. Muitos deles possuem secreções que servem para combater fungos e bactérias que podem atacar sua pele.
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