Qualificação pode a minimizar a crise enfrentada pelo setor da pecuária

Com impactos fortes no primeiro semestre, o setor da pecuária amarga momentos de crise e, para piorar ainda mais a situação, o futuro é incerto. A expectativa de melhora está prevista para médio prazo, o que significa cerca de três anos. Apesar de muitos pontos negativos, os produtores continuam investindo em vários setores para manter a qualidade da carne mato-grossense.

O superintendente do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), que é parte do Sistema Famato/SENAR-MT, Daniel Latorraca, explica que os primeiros seis meses do ano é um período onde a oferta é grande e, com isso, o preço da arroba do boi cai um pouco. Porém, em 2017, outros fatores como a Operação Carne Fraca, o envolvimento dos empresários do Grupo JBS no escândalo político e o embargo dos Estados Unidos para a compra da carne brasileira transformaram a queda dos preços em uma crise para o setor.

Por outro lado, de acordo com Latorraca, ocorreram algumas situações que ajudaram a minimizar os impactos. Segundo ele, a medida do Governo do Estado de baixar a alíquota do gado vivo em pé de 7% para 4% foi um ponto positivo para o setor. Outra coisa boa foi a evolução do dólar. “Querendo ou não, isso ajudou a recuperar mais rápido as exportações logo após a operação Carne Fraca”.

Latorraca divide o futuro em curto e médio prazo. Na opinião dele, assim a análise pode ficar um pouco mais positiva. A curto prazo os indicadores apontam que o setor pecuário ainda pode sofrer alguns abalos. “Como a economia não deve crescer no ritmo que esperávamos, o consumo interno também continua em baixa”.

A medio prazo, o que significa cerca de três anos, o cenário da pecuária volta a ser positivo. “O mundo continua consumindo carne brasileira e o produtor investindo em tecnologia, sistemas de produção, gestão da propriedade e qualificação da mão de obra”.

E quanto o assunto é qualificação e capacitação, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (SENAR-MT) oferece vários produtos. Um deles é o programa Boas Práticas Agropecuárias (BPA). O superintendente do SENAR-MT Otávio Celidonio explica que o objetivo é levar conhecimento para as empresas rurais que querem tornar seu sistema de produção mais rentável e competitivo. “Podem participar produtores rurais, gerentes de fazendas e/ou encarregados. A carga horária é de 116 horas, divididos em sete módulos”.

onteúdo do programa inclui assuntos como gestão econômica e financeira da propriedade, obrigações sociais, trabalhistas, saúde e segurança no trabalho, gestão ambiental, instalações rurais, manejo e bons tratos na produção animal, formação e manejo de pastagens, suplementação alimentar, identificação animal e rastreamento, controle sanitário e manejo reprodutivo. Para saber mais sobre o programa consulte o www.senarmt.org.br ou entre em contato com o Sindicato de Produtores Rurais do seu município.

Quer saber mais sobre esse assunto? Leia a análise completa do setor feita pelo superintendente do Imea, Daniel Latorraca, no blog do SENAR-MT http://senarmtblog.wordpress.com/

Autor: Assessoria de Imprensa

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