Produtividade do milho segue boa tendência em MT, RO e MATOPIBAPA, aponta CONAB

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A produção de milho no Brasil segue em bom ritmo, com projeções otimistas para a safra 2024/2025. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), a produção total de milho deve crescer 6,15%, atingindo 122,8 milhões de toneladas. Esse cenário positivo abrange diversas regiões produtoras do país, incluindo os estados do MATOPIBAPA, Mato Grosso e Rondônia.

Clima favorável e desafios regionais
Paulo Laurente, head de marketing da ORÍGEO – joint-venture entre Bunge e UPL especializada em soluções sustentáveis e práticas de gestão para o Cerrado –, ressalta que as expectativas da CONAB são compartilhadas pela equipe de campo da empresa. “Acompanhar o plantio e o desenvolvimento das lavouras tem mostrado boas condições climáticas, especialmente no Mato Grosso e Tocantins, onde as chuvas no início do ciclo do milho contribuíram para bons resultados. No entanto, estados como Maranhão, Piauí e Bahia enfrentaram desafios devido à falta de chuvas em algumas áreas”, explica Laurente.

Ele também observa que, em geral, o cenário para a safra é positivo, com aumento da área plantada e da produtividade, principalmente nas regiões Centro-Oeste e Norte, que se beneficiaram de chuvas favoráveis. “Os produtores no Nordeste precisam estar atentos ao clima, pois ele ainda tem impactado algumas localidades”, acrescenta.

Impacto das chuvas e adoção de práticas eficientes
O boletim da CONAB indica que, além da expectativa de aumento da produção total de milho, a produtividade deve crescer 6,15% em relação à safra anterior. As regiões que receberam boas chuvas devem se destacar, embora áreas como o Sudeste do Piauí e o Centro-Sul da Bahia enfrentem escassez hídrica, o que afetou a produção da primeira safra.

Laurente reforça que o clima continua sendo um dos principais fatores para o sucesso da safra. “Embora as chuvas tenham sido irregulares em algumas regiões, o aumento da área plantada e a recuperação das lavouras devem contribuir para um cenário positivo”, afirma. Além disso, ele destaca que o avanço na produtividade não é apenas fruto das boas condições climáticas, mas também da adoção de manejos fitossanitários e nutricionais mais adequados. “Essas práticas garantem não só maior produtividade, mas também uma melhor qualidade dos grãos, resultando em maior rentabilidade para os produtores”, conclui.

Autor: Portal do Agronegócio

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