Piloto de SP está desaparecido há duas semanas após viajar a trabalho para MT

O piloto Raphael Alvarez Fonseca, de 38 anos, está desaparecido desde o dia 18 de dezembro de 2024, após viajar a trabalho para Barra do Garças. De acordo com informações do pai de Raphael, Genildo Fonseca, ele teria sido contratado para pilotar um helicóptero na cidade.

A família mora em Caucaia do Alto, distrito de Cotia (SP), de onde o piloto saiu no início de dezembro para realizar um trabalho de aviação executiva em Manaus (AM). A previsão é que ele retornasse para São Paulo no dia 9 de dezembro, mas entrou em contato com a família, dizendo que recebeu uma proposta de trabalho em Mato Grosso.

Segundo Genildo, o filho disse que iria para Barra do Garças/MT e pilotaria um helicóptero Agusta. Depois, a família não teve notícias de Raphael durante alguns dias. No dia 12 de dezembro, Genildo entrou em contato com a empresa que vendeu a passagem de Manaus para Goiânia (GO), cidade próxima à Barra do Garças/MT, em Mato Grosso.

Tiago Gomes, a pessoa que teria vendido a passagem para Raphael, disse a Genildo que o piloto estava bem, que entraria em contato em breve e informou o hotel em que Raphael estava hospedado.

Ao ligar para o hotel, Genildo soube que o filho já havia feito o checkout. Depois de alguns dias de angústia, Raphael fez uma chamada de vídeo para o pai no dia 16 de dezembro, dizendo que estava em Barra do Garças/MT e que voltaria em tempo de passar o Natal em casa.

“Pai está tudo bem por aqui. Depois conto detalhes”, disse Raphael durante a ligação.

No dia seguinte, Raphael enviou uma mensagem para a esposa dizendo ‘não fala muito, tô voando’. Depois, todas as tentativas de contato da esposa não tiveram resposta.

Desde então, a família tenta descobrir o que aconteceu com Raphael. Genildo registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil e foi orientado a procurar a Polícia Federal.

O pai de Raphael também percebeu que o número usado durante a chamada de vídeo era diferente do número usado nas ligações anteriores. Segundo ele, o prefixo era da Bolívia (591).

Genildo entrou em contato com a Embaixada Brasileira, aeroportos, hangares e algumas fazendas do município mato-grossense, mas não obteve nenhuma resposta.

Até a última atualização desta reportagem, o caso segue em investigação. Qualquer informação sobre Raphael pode ser repassada pelo telefone da Polícia Militar, 190, ou da Polícia Civil, 197.

Autor: G1 - MT

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