Outro dia vi uma imagem que contrasta o que é, e o que não é função de um vereador.
O que não é função de vereador me chamou mais atenção do que aquilo que é. Isso porque aquilo que não é função tem a ver com os benefícios para quem ocupa o cargo e o “jeitinho” de conquistar (para não dizer comprar) os votos.
O brasileiro é muito mal-acostumado. Acha que para votar em alguém precisa levar alguma vantagem, e cá para nós, isso também é desonestidade e corrupção.
A Bíblia diz: “A pessoa honesta anda em paz e segurança, mas a desonesta será desmascarada” (Provérbios 10.9).
Existe uma frase que diz: “Cada povo tem o governo que merece” (Joseph de Maistre, 1753-1821). É uma antiga afirmação, mas que parece ser muito atual, pois resumidamente ela aponta um mal da sociedade: Corrupção.
Quando Jesus morreu na cruz para nos salvar vimos o quanto o povo é corrupto. Não obtendo vantagem política com Jesus, acabaram escolhendo um bandido para ser liberto, e decidiram por condenar Jesus à morte.
Se ao chegar na época de eleição procuramos votar em candidatos que nos beneficiam, antes ou depois de eleitos, especialmente de forma financeira, estamos vendendo o voto e somos corruptos tanto quanto os que chamamos de corruptos.
Qual a nossa tarefa enquanto cristãos e cidadãos de nossos municípios? Como cristãos precisamos pesquisar sobre os candidatos, procurarmos comparar o que o candidato e seu partido defendem de acordo com o Manual da Vida, a Bíblia. Pesquisarmos a vida pública daquele que quer o nosso voto.
Sejamos “cristãos inteligentes”, que “são aqueles que, além dos conhecimentos científicos, têm conhecimento do conteúdo da Bíblia, a Palavra de Deus”.
Que Deus abençoe nossas eleições e coloque como autoridades civis aqueles que de fato querem servir a população da melhor forma sem deixar de lado a ética e a moralidade da Palavra de Deus.
*Pastor Fabiano Brusch Müller
Texto adaptado de Pastor Cláudio Schreiber