*Pastor Fabiano Brusch Müller

A coisa mais importante na Páscoa

Provavelmente você já observou as mensagens nos meios de comunicação que promovem a venda de produtos para a Páscoa. Quase a totalidade das imagens referentes à Páscoa estampam coelhinhos e ovos de chocolate.

Jesus e a sepultura aberta estão ausentes. Algumas mensagens ainda apresentam expressões como estas: “Páscoa é alegria, paz, amor, fraternidade”, mas sem referência a Jesus que ressuscitou, parecem vazias. Assim a maioria festeja a Páscoa. Para muitos a Sexta Feira Santa e a Páscoa são apenas dias de mais um feriadão qualquer. Mas, não para nós!

Conta-se uma história que certaz vez um pastor foi convidado para tomar o café da manhã com o Chanceler da Alemanha Konrad Adenauer antes de ele se afastar do cargo de Chanceler. Ao chegar à residência do Chanceler, o pastor ficou preocupado com a possibilidade de criar um embaraço se fosse falar de religião. Após os cumprimentos, o Chanceler virou-se para o pastor e perguntou:

“Pastor, qual é a coisa mais importante do mundo”?

Antes que o pastor esboçasse uma resposta, o Chanceler se adiantou e falou:

“A ressurreição de Jesus Cristo. Se Jesus Cristo está vivo, então resta uma esperança para o mundo. Se Jesus Cristo está no túmulo, não vislumbro esperança alguma no horizonte.”

E voltou a dizer que tinha a ressurreição de Cristo como um dos fatos mais seguros da história.

O apóstolo Paulo escreve na primeira carta aos Coríntios: “Irmãos, venho lembrar-vos o evangelho que vos anunciei…”. Em seguida, relata sobre a morte e a gloriosa ressurreição de Jesus.

É interessante que Paulo precisa lembrar os “irmãos” sobre a morte e a ressurreição de Jesus, embora eles já tivessem sido instruídos a respeito no passado recente. Por que isso? Porque é fácil perder de vista o que é essencial no Evangelho. A convivência com a cultura do mundo pode influenciar os cristãos para que valorizem mais os símbolos da Páscoa do que o próprio fato histórico e a mensagem da Páscoa, que é A RESSURREIÇÃO DE JESUS.

As crianças podem estar correndo o risco de ficarem empolgados com os “coelhinhos e ovos de chocolate”. Por isso, a importância de sempre lembrarmos o evangelho.

E mais, o apóstolo está ciente do que está acontecendo em Corinto. Como no tempo de Jesus, também entre os cristãos de Corinto e outras congregações havia aqueles que não acreditavam na ressurreição e até zombavam dela, como por exemplo os saduceus que negavam a ressurreição e a existência de uma vida eterna após a morte, afirmando que a alma perecia junto com o corpo (Mt 22.23).

Outros, na congregação de Corinto, começaram a substituir a teologia pela filosofia grega que ensinava a imortalidade da alma, mas não a ressurreição do corpo. A filosofia grega acreditava na vida futura, mas não na ressurreição do corpo.

Por causa desta realidade, Paulo escreve: “Ora, se é corrente pregar-se que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como, pois, afirmam alguns dentre vós que não ressurreição de mortos?” (1 Co 15.12). Paulo também adverte os gálatas: “Admira-me que estais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo, para outro evangelho; o qual não é outro, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo” (Gl 1.6-7).

A triste realidade dos que não creem na ressureição: “Se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E ainda mais: os que dormiram em Cristo, pereceram. Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens” (1Co 15.17-18).

Nós, no entanto, cremos na obra de Cristo, na sua morte em nosso lugar e no fato histórico inquestionável de sua gloriosa ressurreição. Fazemos coro com o que o apóstolo escreveu: “MAS DE FATO CRISTO RESSUSCITOU DENTRE OS MORTOS, SENDO ELE AS PRIMÍCIAS DOS QUE DORMEM”! (1Co 15.20). E Cristo afirma categoricamente: “PORQUE EU VIVO, VÓS TAMBÉM VIVEREIS” (Jo 14.19b). Que promessa confortante e animadora! Que benção maravilhosa!

O apóstolo Paulo orienta os irmãos da congregação de Tessalônica sobre a realidade dos que já morreram e os consola com a certeza da ressurreição. Ele conclui este texto, escrevendo: “Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras”.

Voltemos sempre de novo ao fundamento: CRISTO, sua obra na cruz e sua gloriosa ressurreição! É necessário lembrar sempre de novo esta verdade e contá-la aos nossos filhos, netos, amigos, vizinhos e a todas as pessoas ao nosso alcance.

A nossa fé em Cristo é fortalecida com a leitura e estudo da Palavra de Deus, por meio da qual age o Espírito Santo. A ressurreição confirma o fato de que a morte de Cristo pagou todo o preço pelo pecado. Temos o perdão gratuito! Cristo é o Salvador ressurreto!

Obrigado, SENHOR, pela ressurreição de Jesus e pela fé em nossos corações, por obra e graça de Jesus Cristo. Amém!

Uma Feliz e abençoada Páscoa a todos!!!

Pastor Fabiano Brusch Müller

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