Durante a sessão plenária realizada na Câmara Municipal de Itanhangá na noite desta segunda-feira (16), o vice-presidente do Legislativo, vereador Edmauro Dier, fez duras críticas à concessionária de energia elétrica Energisa, responsável pelo fornecimento no município. Em pronunciamento firme na tribuna, o parlamentar sugeriu ao Poder Executivo a suspensão do alvará de funcionamento do escritório da empresa na cidade.
De acordo com Edmauro, a medida extrema se justifica pela falta de respeito com os consumidores locais, que enfrentam um atendimento deficiente e sem a devida prestação de informações. “A Energisa simplesmente nega pedidos dos moradores sem apresentar qualquer documento que fundamente suas decisões. Isso é inadmissível. O consumidor tem o direito de saber o porquê das negativas, com base legal e técnica, conforme disciplina o Código de Defesa do Consumidor”, afirmou o vereador.
O parlamentar destacou que a população de Itanhangá está cansada de recorrer à empresa em busca de soluções – frequentes oscilações de energia que geram prejuízos nos eletrodomésticos – sem receber respostas claras e documentadas. “Estamos diante de uma empresa que atua como se estivesse acima da lei, ignorando os princípios da publicidade e da motivação dos atos administrativos. Se continuar assim, não faz sentido manter o escritório funcionando em nossa cidade”, disparou.
A fala do vereador foi dirigida diretamente ao prefeito municipal, sugerindo que o Executivo analise juridicamente a possibilidade de revogar o alvará de funcionamento da Energisa até que a empresa se comprometa com melhorias reais no atendimento à comunidade.
A manifestação repercutiu entre os demais vereadores e deve pautar os próximos debates no Legislativo. Moradores também vêm relatando nas redes sociais insatisfação com o atendimento e com a falta de clareza nas decisões da concessionária.
Em contato com o Vereador, ele afirmou à redação do Ita Notícias que estará somando forças a demais vereadores da casa para formalizar pedidos de providências, cobrando fiscalização rigorosa da atuação da Energisa em Itanhangá. “Não podemos permitir que a concessão de um serviço público tão essencial ocorra de forma tão desrespeitosa. Se não mudarem, vão continuar perdendo o respeito da população e dos poderes constituídos”, concluiu.
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