A colheita de soja ganha ritmo e o Mato Grosso está muito próximo de atingir os recordes de produtividade, dependendo praticamente do desempenho das lavouras médias e tardias. Apesar das constantes chuvas, que dificultam a operação de colheita e trazem preocupação quanto à qualidade dos grãos, o potencial é alto.
Aqui em Itanhangá, cerca de 20 por cento das lavouras, já foram colhidas, apesar das chuvas causarem preocupação aos agricultores.
Nos últimos dias, o sol voltou a brilhar em nossa região e o que se viu foi uma grande quantidade de máquinas realizando a colheita nas lavouras.
Ainda é muito cedo para se falar em produtividade média por hectares, mas em conversa com alguns agricultores e representantes de empresas, que atuam no ramo, a produtividade deve chegar aos 65 sacos por hectare.
Tem alguns relatos de 70, 75 e até 80 sacos por hectares, nesses primeiros talhões, aqui em Itanhangá e Mato Grosso, deve colher uma safra com recorde de produção, superando médias anteriores.
Embora haja muito por vir até o final da colheita, se mantido o panorama atual com aumento de área, clima favorável no início do ciclo e boas condições de plantio em todos os estados, a perspectiva é de uma safra brasileira histórica, 10,9% maior que a 2023/24 e 6,2% superior ao recorde de 2022/23.