Ipiranga: Justiça junta processos de quadrilha que roubava cargas de soja

Crédito: Divulgação

A juíza da 7ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça (TJMT), Ana Cristina Silva Mendes, juntou um processo que apurava um furto na Fazenda Guanandi, localizada em Ipiranga do Norte. O modus operandi da organização criminosa, e os próprios réus, são os mesmos de uma outra ação penal derivada da “Operação Safra”, que apura furtos e roubos a propriedades rurais no “Nortão” de Mato Grosso.

Em despacho do dia 17 de fevereiro de 2022, a juíza Ana Cristina Silva Mendes também intimou os réus da ação , para audiências de instrução e julgamento que deverão ocorrer nos dias 18 e 19 de abril de 2022.

“De acordo com as provas constantes dos autos, revela­-se que se trata da mesma organização criminosa delineada nos autos da ação penal (Operação Safra), especializada na prática de diversos crimes patrimoniais (furtos e até mesmo roubos de cargas de soja), perpetrados contra diversos produtores rurais deste estado e até mesmo de outros Estados da Federação. No caso, a presente ação penal foi instaurada na comarca de Sorriso/MT, para se apurar o delito atinente à Fazenda Guanandi, em Ipiranga do Norte/MT”, diz trecho do processo.

O furto na Fazenda Guanandi ocorreu em janeiro de 2021. Conforme a denúncia, Juraci Gonçalves do Amaral, Lincoln José Ferraz, Douglas Pereira dos Santos e Joabe Félix Macedo, todos motoristas profissionais de caminhões de grande porte, teriam se envolvido com uma empresa de logística (FR Transportes), para roubar soja granel da propriedade rural.

Ao todo, quatro cargas de soja, de mais de 150 toneladas, teriam sido furtadas da fazenda.

OPERAÇÃO SAFRA

Segundo as investigações, a organização criminosa atuava no roubo e furto de cargas de grãos no estado, movimentando R$ 6 milhões com o esquema criminoso praticado em território mato-grossense e em outras unidades da federação.

As cargas de grãos, principalmente soja, eram desviadas ou furtadas de fazendas produtoras ou armazéns graneleiros, onde os criminosos agiam utilizando notas fiscais frias para a retirada dos produtos. Depois que revendiam as cargas, ainda dentro de Mato Grosso, saíam do estado com o dinheiro obtido no esquema, agindo como ‘piratas’, conforme apurou a investigação que reuniu ocorrências registradas em 40 boletins comunicados à Polícia Civil de Mato Grosso.

As investigações iniciaram na Delegacia de Paranatinga, que apurou os furtos de duas cargas de soja ocorridos em março de 2021. Outras ocorrências foram registradas nas cidades de Sorriso e de Ipiranga do Norte, distantes, respectivamente, a 420 e 450 quilômetros da capital. A Gerência de Combate ao Crime Organizado da Polícia Civil de Mato Grosso identificou que o esquema criminoso envolvia uma empresa de transportes sediada no município de Assis (SP).

Fonte: Folha Max

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