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Insônia: dormir mal prejudica a vida sexual, mostra estudo

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As pessoas que sofrem com dificuldade para dormir ou que não têm sono de qualidade correm maior risco de ter problemas sexuais. E as mulheres são as mais prejudicadas.

A descoberta vem de um estudo feito na Universidade de Rochester, nos Estados Unidos. Os resultados foram publicados no Journal of Psychosomatic Research, em dezembro de 2023.

“O sono saudável é um componente chave da função sexual. Esta pesquisa explora as relações entre a gravidade da insônia, a satisfação sexual e a função sexual”, afirmam os autores no trabalho.

“A presença de insônia clínica foi fortemente associada a uma pior função sexual em homens e mulheres”, contam.

Sete em cada 10 brasileiros sofrem com alterações no sono, segundo dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A insônia é caracterizada pela dificuldade para dormir e manter o sono contínuo durante a noite, ou pelo despertar antes do horário desejado.

A privação de sono pode indicar alterações na saúde física ou mental, causadas por estresse, ansiedade, consumo de álcool e cafeína e uso de camas desconfortáveis.

Insônia e vida sexual

Os cientistas entrevistaram 1.226 pessoas — sendo 618 homens e 648 mulheres — com idade média de 45 anos, para avaliar a qualidade do sono e a vida sexual delas.

Os participantes foram questionados sobre como dormem; como o sono interfere em seu humor, energia e relacionamento; e como avaliavam seu desejo sexual, excitação, lubrificação, orgasmo, satisfação e dor durante a relação sexual.

A pesquisa Sono e Sexo II incluiu medidas que abordam insônia, medo de dormir, pesadelos, função sexual, satisfação sexual, atividade sexual, depressão, ansiedade, estresse pós-traumático e uso de álcool.

Mais da metade das mulheres com insônia (53,8%) sofria de problemas sexuais, como baixa satisfação e dificuldade para chegar ao orgasmo. Os problemas na vida sexual foram relatados por 31,8% das que não tinham dificuldade para dormir.

Entre os homens, 23% dos que sofriam com insônia também tinham queixas na vida sexual, enquanto apenas 12% dos que dormiam rapidamente tinham os mesmos problemas.

“As mulheres tiveram aproximadamente o dobro da taxa de disfunção sexual e insônia que a experimentada pelos homens”, chamam atenção os pesquisadores.

Por outro lado, ter atividade sexual recente foi correlacionada com melhor sono, menor ansiedade e pontuações mais baixas em um exame de transtorno de estresse pós-traumático.

Fonte: Metrópoles

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