Homem morre soterrado por soja em secador de grãos

Crédito: Corpo De Bombeiros

Um trabalhador rural, identificado como Sandro Teixeira dos Santos, de 41 anos, morreu na noite de domingo (02/02) após ser soterrado por grãos dentro de um secador em uma fazenda localizada em Boa Esperança do Norte. O Corpo de Bombeiros de Sorriso e a Politec foram acionados para atender a ocorrência, que exigiu um trabalho complexo de resgate.

De acordo com o sargento Justo, do Corpo de Bombeiros, a vítima sofreu um caso de engolfamento, situação que ocorre quando uma pessoa é soterrada por grãos dentro de estruturas de armazenamento. Segundo ele, esse tipo de acidente já foi registrado em outras ocasiões na região.

O trabalhador entrou no secador de grãos para tentar liberar o fluxo de soja, que havia parado de descer. No entanto, a estrutura cedeu e ele foi soterrado.

“Esse não é um local para se adentrar. Existe apenas uma pequena abertura, utilizada para coleta de amostras. Em determinado momento, o grão parou de descer, e o trabalhador entrou no secador para tentar resolver o problema. Porém, os grãos cederam e o soterraram completamente”, explicou o sargento Justo.

O resgate foi demorado e desafiador. Segundo o bombeiro, a equipe enfrentou dificuldades porque as esteiras ficaram travadas e foi necessário abrir portas e cortar um cano metálico para remover os grãos de forma manual. O trabalho começou por volta das 22h e só foi concluído por volta da meia-noite.

A vítima estava presa por um cinto de segurança e uma corda quando foi encontrada. O corpo foi retirado e encaminhado à Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), que dará continuidade à investigação.

O sargento Justo destacou que a asfixia por grãos ocorre de forma rápida e pode ser comparada a um afogamento, o que reduz as chances de sobrevivência. Além disso, o peso dos grãos sobre o corpo da vítima agrava a situação.

Ele alertou para a necessidade de medidas de segurança no trabalho com armazenamento de grãos. “No caso do secador, não é uma estrutura para se adentrar. Já nos armazéns, há riscos de bolsões de ar, que podem ceder quando um trabalhador caminha sobre os grãos. A orientação é evitar entrar nessas estruturas sem os equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados”, reforçou.

Autor: Jk Notícias

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