Dois menores foram torturados e mortos na tarde de sexta-feira (09, em Cáceres. Vítimas tiveram os corpos parcialmente queimados e foram achadas em uma casa do bairro Massa Barro. 5 suspeitos foram presos e, a princípio, os crimes foram cometidos por briga entre facções rivais.
Narrativa policial conta que por volta das 15h a equipe foi comunicada sobre duas pessoas teriam sido abrigadas a entrar em um carro onde já estavam 4 ocupantes. O veículo saiu em disparada pela cidade.
Agentes comunicaram outras viaturas e seguiram em busca dos suspeitos, sendo localizado o carro por volta das 17h na região central. Foi dada ordem de parada e feito acompanhamento, mas os criminosos seguiram em fuga. No trajeto, ainda atiraram contra a viatura policial. Como havia muitos populares ao redor, os militares atiraram nos pneus do carro, que foram todos furados.
Grupo seguiu em fuga e só parou ao bater em outro carro, perder o controle e colidir com o meio fio. Suspeitos foram presos no local e um deles disse que era vítima, que foi sequestrado e torturado pelos criminosos membros do Comando Vermelho.
Eles queriam que o jovem indicasse onde moravam as duas vítimas que pertenciam ao Primeiro Comando da Capital (PCC).
Menor contou aos militares que mostrou onde era a casa e lá o grupo matou João Pedro Ribeiro da Silva, 16, e Mariana Leite Rodrigues,15. Adolescente indicou aos agentes a casa onde o duplo homicídio ocorreu.
No boletim de ocorrências diz que os corpos foram queimados. Imagens mostram que a menina teve o cabelo cortado, estava com mãos amarradas e tinha fita adesiva em torno da cabeça. Ela vestia apenas um short curto e top. Na rede social, se chamava “Capetinha do crime”. Menor estava com pés e mãos amarrados, além do tronco queimado. Ambos foram mortos com tiros na cabeça e havia muito sangue no local.
Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) foi acionada para realizar os procedimentos no local.
Ao todos, 5 pessoas foram presas. D.G.A.S, 15, L.K.S.F., 24, J.F.T.S., 24 e G.F.R., 24 do Comando Vermelho e , I.V.S.M., 16, que alegou ser vítima do grupo e pertencer ao PCC.
Veículo usado pela quadrilha estava com chassi raspado e placa adulterada. J.F.T.S. tinha mandado de prisão em aberto.
O caso segue investigado pela Polícia Civil.