A caçada aos criminosos que atacaram Confresa entrou na reta final. Segundo apurado, os governadores de Mato Grosso, Pará, Tocantins, Goiás e Minas Gerais devem anunciar a qualquer momento o encerramento da força tarefa montada para perseguir o bando que tocou o terror no Norte de Mato Grosso.

Até o momento, quatro criminosos foram presos, sendo dois deles acusados de dar suporte logístico ao bando. Os outros dois teriam participado efetivamente na invasão à Confresa. Até o momento, 18 bandidos foram mortos em confronto com as forças de segurança.

Nessa segunda-feira (15), o governador Mauro Mendes disse que, de acordo com as forças de segurança, deveria haver pelo menos mais um criminoso escondido na região de mata fechada nas proximidades da cidade de Marianópolis.

“A informação que nós tínhamos era que lá em Confresa eram 21 membros (do grupo criminoso). Dezoito infelizmente morreram, dois foram presos e falta um. Nós estamos levantando as últimas informações para tomar a decisão se já fazemos a desmobilização”, disse Mauro Mendes em conversa com a imprensa na segunda.

O ataque aconteceu no dia 9 de abril. O bando chegou à cidade em veículos blindados e armados com armamento de grosso calibre. Parte dos bandidos foi até o quartel da Polícia Militar da cidade e explodiu o portão. Em seguida, queimaram um carro em frente ao local.

Outra parte foi à sede da empresa de transporte de valores Brinks, anexo ao batalhão militar. Lá, os bandidos colocaram bombas no muro e conseguiram invadir o local. A expectativa era levar entre R$ 30 milhões e R$ 40 milhões.

O plano foi frustrado, contudo, em razão de um dispositivo de segurança que liberou uma fumaça tóxica, semelhante ao enxofre, que impedia que qualquer pessoa permanecesse dentro do cofre.

Após a fuga, o grupo chegou a entrar em confronto com a Força Tática, antes de fugir em direção ao Tocantins, onde foram cercados pelas forças de segurança de cinco estados.