Enfermeira mandou matar PM e filho para ficar com pensão de R$ 3,3 mil

A técnica de enfermagem presa temporariamente na quarta-feira, Tatiane Borralho de Oliveira Silva, 33 anos, tinha como objetivo a aposentadoria do ex-marido.

Tatiane já estava sendo beneficiada desde novembro do ano passado, com R$ 3,3 mil de pensão pela morte do policial Noel Marques Júnior, de 52 anos, que foi executado com tiros na cabeça em agosto de 2020, em frente à casa onde morava, por dois homens armados supostamente a mando da ex-mulher.

O acusado de executar o homicídio, Cleyton Comes Figuiredo Almeida, foi preso, bem como a mãe de Tatiane, acusada de ter incentivado o crime. A acusada também estava recebendo o valor que seria destinado por direito à filha do casal, que é menor de idade, e estava sob sua tutela.

A prisão da suspeita foi efetuada pela equipe do delegado Caio Fernando Albuquerque da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), nesta quarta-feira (14). A mãe da suspeita, Ana Lopes Boralho, também foi presa em uma região de chácara, na Estrada da Guia.

Aos policiais, ela contou que deu apoio ao crime, mas disse que a mentora é a filha. As investigadas pernoitaram na unidade policial e serão submetidas à audiência de custódia nesta quinta-feira (15).

Segundo a Polícia Civil, a mãe de Tatiane, pode ter incentivado a filha a mandar matar o sargento. O delegado fausto Freitas, que dá apoio às investigações, disse que as acusadas foram primeiramente presas temporariamente por 30 dias até a conclusão do inquérito. “A prisão das suspeitas poderá ser prorrogada ou até mesmo convertida em preventivas até a conclusão do inquérito, que ainda está em andamento. Algumas pessoas ainda serão ouvidas, mas as motivações do crime estão praticamente claras até o momento”, disse em entrevista o delegado.

A técnica de enfermagem foi presa no trabalho dela, no antigo Pronto-Socorro de Cuiabá (PSMC), aqui na Capital. As investigações apontam que ela teria contratado Cleytão para executar Noel.

Cleyton foi preso preventivamente por policiais civis da DHPP no último dia 21 de junho. O acusado acabou confessando o nome da mandante do crime.

A mulher também seria a responsável por encomendar a morte do filho do militar, Noel Marques Júnior, que foi assassinado a tiros no bairro Novo Tempo em Cuiabá, em março deste ano. A vítima estava em uma residência quando os criminosos invadiram o local e efetuaram os disparos.

Noel Júnior teria sido morto porque estaria cobrando agilidade nas investigações da Polícia Civil.

Veja o vídeo que registrou o momento do crime:

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