Dono de pousada é preso com pescado ilegal

Crédito: Reprodução

O proprietário de uma pousada na comunidade Lago Grande, no município de Santa Terezinha, foi preso em flagrante por crime ambiental, neste domingo (31), durante operação conjunta entre a Polícia Civil, a Polícia Militar do 23º Batalhão e a Força Tática do 10º Comando Regional, para cumprimento de mandado de busca e apreensão na propriedade.

A ação resultou na apreensão de mais de 77 quilos de pescado ilegal, aves silvestres e materiais utilizados na pesca ilegal. Na delegacia de Santa Terezinha, o empresário foi autuado em flagrante pelo crime contra a fauna dentro das condutas de transportar, comercializar, beneficiar ou industrializar espécimes provenientes de pesca proibida e matar, caçar ou apanhar espécimes da fauna silvestre.

O mandado de busca e apreensão foi cumprido na propriedade do investigado. Logo na chegada ao imóvel, os policiais encontraram duas caixas de isopor contendo peixes congelados, indicando pesca recente. Entre os espécimes apreendidos,  estavam exemplares cuja captura é proibida por lei ambiental, como pirarucu, tucunaré e pintado.

Durante a inspeção, os agentes também localizaram carne de jacaré, duas pacas abatidas e duas aves silvestres (aparentemente patos selvagens), além de redes, tarrafas e pacotes de filé de pirarucu já preparados para comercialização. Todo o material foi apreendido e encaminhado à Delegacia da Polícia Civil de Santa Terezinha.

No total, foram contabilizadas nove espécies de peixes apreendidas, totalizando mais de 77 quilos de pescado, sendo 42,1 quilos de Pirarucu, 5,1 quilos de Tucunaré, 7 quilos de Pintado, 1,27 quilo de curvina, 2,32 quilos de Jaraqui, 1,2 quilos de Carapirosca, 7,8 quilos de Piau, 7,6 quilos de Pacu e 3,12 quilos de carne de jacaré.

Representantes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) estiveram na delegacia e realizaram as ações administrativas, como notificações e definição do destino final dos animais silvestres e pescado apreendidos. Enquanto estava na delegacia, o suspeito apresentou quadro de hipertensão. Ele foi encaminhado para uma unidade de saúde para atendimento.

Após ser interrogado, ele foi autuado em flagrante pelo crime ambiental, sendo arbitrada fiança de R$ 9 mil. O empresário foi liberado para responder pelo crime em liberdade após o pagamento do valor. A Polícia Civil segue com as investigações para apurar a extensão da atividade ilegal e outros possíveis envolvidos.

Autor: folhamax

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