Castelo construído na BR-163 por avô para neta é aberto ao público e com cafeteria

Crédito: Reprodução

Já imaginou tomar um café passado em um castelo de pedra em Mato Grosso? Essa é a nova experiência que os visitantes do Castelo da Caixa Furada podem viver, em Diamantino. O local, que já chama atenção de quem passa pela BR-163, agora abriga uma cafeteria, aberta de sexta a domingo e feriados, das 7h às 18h.

A proposta é simples, mas encantadora: oferecer um espaço aconchegante para quem quer fazer uma pausa na estrada e aproveitar para conhecer um dos lugares mais curiosos e enigmáticos do estado.

“Nosso objetivo é tornar o passeio mais completo e acolhedor. Agora quem visita o castelo pode apreciar um bom café, comer alguma coisa e descansar com uma vista incrível”, conta Rennan Araújo, proprietário do espaço.

O Castelo da Caixa Furada foi construído no alto de um morro e se tornou ponto turístico espontâneo por seu visual fora do comum em meio à paisagem do Cerrado mato-grossense.

Mas a beleza do lugar vai além das pedras. O nome do castelo remete à Serra da Caixa Furada, onde, segundo relatos históricos, aconteceu um conflito militar em 1903. Na época, um soldado tocava uma caixa para alertar sobre a aproximação do inimigo. Quando foram encontrá-lo, só restava a caixa — furada por tiros — dando origem à lenda e ao nome da região.

O pai de Rennan, Antônio Araújo, conhecido como Paulista, de 60 anos, contou na epóca que o castelo foi construído para a família morar, entretanto, como ficou grande demais, ele pretende alugar o salão superior para festas e na parte de baixo, quer fazer um restaurante.

“Eu havia comprado essa área há algum tempo, mas a agricultura não tem viabilidade, porque tem muita pedra, assim, tive a ideia de fazer o castelo”. “Mas, no futuro, posso vender para quem pretende investir como pousada, para construção de chalés, para apreciação do por do sol, porque tem um ‘despenhadeiro’ que é bonito tanto em dias de sol, quanto de chuva”, informou.

Além da construção principal, o terreno de 76 hectares guarda um muro de pedra histórico e capelinhas antigas, reforçando o clima místico e cultural do local.

Propriedade está à venda

Apesar da abertura da cafeteria, o castelo está à venda. Segundo Rennan, o valor considera não apenas o espaço e a estrutura construída, mas toda a área preservada, o potencial turístico e o valor histórico da região.

Tem muita gente que para, tira fotos, pergunta se pode entrar. Com a cafeteria, queremos que as pessoas vivam o lugar, conheçam a história. E quem sabe, um investidor veja tudo isso e queira levar adiante esse projeto”, diz o proprietário.

Autor: Primeira Página

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