O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho (União), oficializou nesta quinta-feira (19), o ato da Mesa Diretora com a composição dos membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que irá investigar invasões de propriedades rurais e urbanas em Mato Grosso.
Autor do requerimento para instalação da comissão, o deputado estadual Gilberto Cattani (PL) foi definido como presidente. A CPI também será composta pelos deputados Carlos Avallone (PSDB), Janaína Riva (MDB), Fábio Tardin (PSB) e Wilson Santos (PSD).
A comissão ainda terá como suplentes os deputados Faissal Calil (Cidadania), Beto Dois a Um (PSB), Dr João (MDB), Valmir Moretto (Republicanos) e Valdir Barranco (PT).
A CPI terá um prazo de 180 dias, prorrogáveis nos termos do artigo 5º, paragrafo 2º, da Lei Federal nº 1.579, de 18 de março de 1952.
O pedido de investigação solicitado por Cattani tem como base diversas invasões de propriedades ocorridas no Estado este ano, noticiadas em vários veículos de comunicação, além de uma declaração dada pelo governador Mauro Mendes (União) no mês de julho sobre a existência de uma organização criminosa que financia invasões, atuando no Estado com uma megaestrutura com carreta, contêiner e carro de luxo.
O deputado bolsonarista também cita no requerimento de abertura da CPI o Artigo 5° da Constituição que garante o direito a propriedade ao cidadão brasileiro e que a comissão irá investigar invasões tanto rurais, quanto urbanas.
“Dessa forma, é imprescindível a realização de uma fiscalização para apurar o real propósito dessas invasões, suas consequências, bem como, quem as tem financiado”, explicou Cattani.