Pouco mais de uma semana do fim do vazio sanitário da soja em Mato Grosso, o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea), órgão responsável por acompanhar e fiscalizar o período proibitivo de se manter plantas vivas do grão, divulgou nesta quarta (17.09) os dados de fiscalização, autuações e coletas realizadas durante os 90 dias de vigência do vazio.
De 08 de junho a 06 de setembro foram realizadas 5.708 fiscalizações, que resultaram em 50 autuações. Nas fiscalizações a campo foram colhidas 135 amostras de plantas de soja e dessas 46 deram resultado positivo para a presença do fungo causador da ferrugem asiática, o Phakopsora pachyrhizi.
“Nota-se que o vazio sanitário, frente ao grande número de produtores rurais e área de plantio, ele é respeitado no nosso Estado. Temos quase 9 mil sojicultores e onze milhões de área de plantio de soja. Número bem expressivo e um quantitativo de autuações bem inferior frente a abrangência do setor produtivo”, comenta Rogaciano Arruda, agrônomo e fiscal do Indea.
O produtor rural que foi pego descumprindo o vazio sanitário teve multa de 30 Unidades de Padrão Fiscal (UPFs), no valor de R$ 7.582,20, mais 02 UPFs por hectare da área reservada ao plantio.
Aqui em Itanhangá, não tivemos nenhuma propriedade com plantas guaxas, segundo o INDEA, enaltecendo o compromisso dos agricultores com as normas existentes.
No Indea, na safra 2024/2025 estão cadastrados 8.986 sojicultores, em 14.855 propriedades rurais, ocupando uma área de 11.342.892.
Com o fim do vazio sanitário da soja já está liberada, desde o dia 07 passado, a semeadura da soja da safra 2025/2026.