O Conselho Municipal da Mulher (CMDM) em Itanhangá, é uma iniciativa importante para enfrentar as questões de violência e desigualdade de gênero. O projeto, presentado pelas vereadoras Deise Davies, Diana Simão e Raquel Garcia, junto com a vice-prefeita Veridiana Cavazin e a primeira-dama e Secretária De Ação Social, Joyce Fontana, tem como objetivo criar um órgão que será independente, orientativo e atuante no combate ao feminicídio e na promoção da igualdade de gênero.
Diante do alto índice de feminicídio em Mato Grosso, a criação desse conselho é um passo fundamental para oferecer suporte, orientação e auxílio às mulheres que enfrentam essas situações. O Conselho será um espaço de apoio e discussão para garantir que as mulheres de Itanhangá tenham seus direitos respeitados e protegidos.
A Polícia Civil identificou que 83% dos casos de feminicídio registrados em 2024 aconteceram dentro do ambiente doméstico. O dado consta do relatório “Mortes Violentas de Mulheres e Meninas em Mato Grosso por razões de gênero 2024”, produzido pelo quinto ano seguido pela Diretoria de Inteligência.
A cada 17 horas, uma mulher morreu em razão do gênero em 2024 em nove estados monitorados pela Rede de Observatórios da Segurança: Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e São Paulo. Os dados apontaram um total de 531 vítimas de feminicídios no ano passado.
Em 75,3% dos casos, os crimes foram cometidos por pessoas próximas. Se considerados somente parceiros e ex-parceiros, o índice é de 70%.
AVISO IMPORTANTE:
A SESSÃO ORDINÁRIA QUE ACONTECERIA DIA 22/04, FOI ADIADA PARA O DIA 28/04, DEVIDO A COMPROMISSOS DOS VEREADORES, FORA DO MUNICÍPIO.