Bebê de 1 ano é atacado por jacaré e tem antebraço amputado

Crédito: Imagem Ilustrativa

O bebê de um ano e oito meses atacado por um jacaré na Lagoa Grande, em Porangatu, no norte de Goiás, precisou ter o antebraço direito amputado por conta da gravidade dos ferimentos. O médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Juliano Ferreira informou na manhã desta quinta-feira (24) que a criança segue em recuperação no Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol).

De acordo com o médico, o “braço estava muito destroçado” quando o bebê foi levado para atendimento. Agora, o pequeno está clinicamente bem. “Ele vai ter vida normal. A articulação do cotovelo ficou preservada para poder implantar uma prótese futura”, explicou o profissional.

O ataque aconteceu na manhã de quarta-feira (23). Ao médico, a mãe relatou que o bebê estava com a babá, quando ela escutou gritos, foi ao local e viu o garoto já ferido nos braços da mulher.

“Ela disse que a babá estava passeando com a criança, quando a mãe escutou o choro. A babá disse que o animal abocanhou o braço do bebê e puxou para a água, ela contou que entrou na água e tirou a criança da boca do jacaré”, contou.

O menino foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), levado ao Hospital Municipal, encaminhado para Uruaçu e transportado por um helicóptero ao Hugol, onde passou pela cirurgia.

Animais podem ser retirados de lagoa

Em comunicado, a Prefeitura de Porangatu lamentou o incidente e diz que, embora a espécie não apresente riscos aos humanos, é importante tomar cuidados de afastamento dos animais. Além disso, a Secretaria Municipal de Turismo e Meio Ambiente (Semma) fala que placas informativas foram solicitadas em maio deste ano para notificar turistas sobre cuidados com o passeio no local.

“No planejamento ambiental e no plano de governo, será feita a revitalização da Lagoa, onde está incluído a logística do manejo de capivaras e jacarés”, diz o informe.

A Semma completa que a praia da lagoa foi fechada ao público e orienta que os cidadãos não acessem a área da orla e não alimentem os animais.

O G1 entrou em contato com a Semma de Porangatu, por telefone, às 9h25 desta quinta-feira (24), a fim de saber qual a espécie dos animais e a partir de quando deve ser feito o manejo, mas a profissional responsável pela área não se encontrava no órgão.

Fonte: G1-GO

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