Os cuidados com a saúde do coração são essenciais para garantir uma vida longa e com bem-estar. Além de manter visitas regulares ao médico para conferir como andam as funções do órgão, é imprescindível ter atenção aos hábitos e escolhas que podem minar silenciosamente o sistema cardiovascular.
Segundo o cardiologista Fabrício da Silva, alguns dos principais “vilões” do coração estão mais próximos do que se imagina — e, o pior, disfarçados de comportamentos cotidianos aparentemente inofensivos.
Saiba quais hábitos podem sobrecarregar o coração
O primeiro costume capaz de gerar sobrecarga ao sistema circulatório está relacionado à falta de exercício físico. Segundo Fabrício da Silva, o sedentarismo aumenta drasticamente o risco de doenças cardiovasculares
“Passar muitas horas sentado, fumar socialmente e consumir bebidas alcoólicas com frequência também elevam o risco cardíaco silenciosamente”, alerta o cardiologista.
As estratégias alimentares também causam um impacto significativo — seja para o bem ou para o mal. Entre os hábitos destrutivos, Fabrício esclarece que um dos piores é pular as refeições em meio a uma rotina corrida.
“Priorizar alimentos ultraprocessados também causa estragos silenciosos. Embutidos, fast-food, refrigerantes, doces industrializados e produtos prontos congelados favorecem o aumento do colesterol ruim, da pressão arterial e da inflamação vascular, criando o ambiente ideal para o infarto”, alerta.
Falta de hidratação traz risco à saúde cardíaca
Para aqueles que negligenciam a importância de beber água, Fabrício chama a atenção para os riscos associados ao ritmo cardíaco. De acordo com ele, a falta de hidratação torna o sangue mais espesso, dificultando a circulação e aumentando o esforço do coração.
“Além disso, pode desregular a pressão arterial e favorecer desequilíbrios eletrolíticos, que impactam o ritmo cardíaco. Beber água regularmente é uma medida simples e protetora”, garante o especialista.
Sinais de atenção!
Diante da lista de hábitos comuns que podem gerar consequências arrasadoras ao coração, Fabrício da Silva reforça também a necessidade de observar os sinais que o corpo dá quando algo não vai bem.
“Muitas vezes, as pessoas ignoram o cansaço excessivo sem motivo claro, falta de ar em atividades simples, palpitações frequentes, inchaço nas pernas, tonturas e dores no peito leves ou atípicas. Esses sintomas não devem ser normalizados. Avaliação médica precoce pode evitar complicações graves”, avalia o cardiologista.